As capitais brasileiras perdem quase metade (45%) da água retirada dos mananciais em vazamentos de redes de abastecimento, fraudes e falhas de medição. Os 6,14 milhões de litros desperdiçados diariamente nas grandes cidades do País seriam suficientes para atender a 38 milhões de consumidores. A capital do desperdício é Porto Velho, que perde 78,8% da água encanada.
Tão desanimador quanto o quadro do abastecimento de água é o cenário do saneamento ambiental: menos de 50% dos moradores das capitais contam com serviços de esgoto. Apenas 6 das 27 capitais estaduais atendem à totalidade de seus moradores.
Os dados sobre as coberturas e desperdícios nas redes públicas de abastecimento de água e saneamento estão reunidos num estudo elaborado pelo Instituto Socioambiental (ISA). O estudo, inédito pela abrangência, ressalta a necessidade urgente de adoção de medidas para expandir as regiões de preservação ambiental e as redes de saneamento básico, assim como para conter a invasão de áreas de mananciais e recuperar aquelas que já foram degradadas em função da falta de planejamento urbano eficaz - o que acontece na maior parte das grandes cidades. O estudo recomenda, ainda, a intensificação dos esforços de educação ambiental, para que a população compreenda que também é responsável pela conservação da água.
Na região metropolitana de São Paulo, a mais rica do País, a Sabesp produz mais de 3,4 bilhões de litros de água por dia, mas pelo menos 30,8% (mais de 1 bilhão de litros) são desperdiçados. A perda se iguala a todo volume retirado da Represa de Guarapiranga para o abastecimento da população. Desse total, 65% correspondem a vazamentos nas velhas redes de distribuição. Outra parte desaparece na submedição dos hidrômetros e nos roubos de água realizados por meio de ligações clandestinas - ao desperdício, portanto, soma-se a fraude. A água perdida ou desviada em um dia seria suficiente para abastecer por pelo menos 15 dias uma cidade como Diadema, com mais de 395 mil habitantes.
A perda de água na cidade de São Paulo é menor que a perda média nas demais capitais estaduais, mas está absurdamente longe do nível internacional. Em Nagoya, no Japão, o índice de perda é de 4,5%; em Tóquio, de 4,7%; e a média nipônica é de 8%. Além disso, o consumo de água dos paulistanos é excessivo. Cada morador da capital gasta, em média, 221 litros de água por dia, conforme informações da Sabesp - um volume duas vezes maior do que o recomendado pela ONU. Em alguns bairros, o desperdício é absurdo. Em Higienópolis, por exemplo, se gasta, em média, 500 litros de água per capita por dia e um dos motivos é a falta de manutenção das velhas redes hidráulicas dos prédios. Como a conta de consumo é coletiva na quase totalidade dos condomínios, os vazamentos ficam anos sem ser percebidos.
Fonte: Jornal Estadão
Um comentário:
VOCÊ CONFIA PLENAMENTE NA ÁGUA MINERAL QUE A SUA FAMÍLIA BEBE?
CONFIA 100%?
Agora você terá a oportunidade de consumir uma água pura de qualidade sem comprar ÁGUA MINERAL de origem desconhecida, SENDO ENTREGUE, DENTRO DE SUA CASA, POR PESSOAS DESCACTERIZADAS e principalmente: D E S C O N H E C I D A S ...
Todos nós ficamos a mercê de assaltantes, bandidos, criminosos e não damos conta disso!
E os IDOSOS?
Geralmente estão solitários dentro de casa. Será que eles terão força suficiente para colocar o garrafão de 20 litros no GELÁGUA quando houver uma emergência? E a escoliose? E o desvio de coluna? Nenhum idoso ou idosa merece fazer este sacrifício somente para BEBER ÁGUA - DE ORIGEM DUVIDOSA.
Sabemos que os garrafões são reutilizados e ÀS VEZES VÃO PARAR DENTRO DO LIXO DOS HOSPITAIS, nas mais diferentes situações de higiene.
A LIMPEZA DE CADA GARRAFÃO é feita por pressurização. Não são utilizados produtos químicos para a desinfecção por que deixam resíduos e nem o calor porque deformam o plástico.
Convém alertar a todos como a água de um condomínio ou de um hospital pode ficar contaminada por LEPTOSPIROSE, mesmo depois de passar pela estação de tratamento de água?
EXPLICAÇÃO:
Devido o calor e o percurso de uma estação de tratamento de água - 25 km (CAGECE, por exemplo), o cloro EVAPORA e fica com uma quantidade mínima necessária para eliminar e para matar as bactérias (abaixo dos 2,o ppm). Sem CLORO - Hipoclorito de Cálcio, há proliferação de bactérias e coliformes fecais nos reservatórios d'água. Conclusão, houve o tratamento e a desinfecção, porém ficou totalmente desprotegida devido a evaporação do cloro. Se um rato ou algum animal domestico contaminado urinar próximo a caixas d' água ou reservatórios, quando chover, toda a a contaminação vai aparecer na pia da cozinha e nos banheiros (chuveiros). Qualquer pessoa pode ficar contaminada e morrer em 72 duas horas, mesmo sendo uma pessoa sadia. Por isto existe a grande preocupação com a leptospirose na época das enchentes.
A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes.
Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam.
A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.
ALGUMAS DOENÇAS TRANSMITIDAS DIRETAMENTE PELA ÁGUA POLUÍDA: cólera, tifo, hepatite, paratifoide, poliemielite entre outros.
SÃO TRANSMITIDAS INDIRETAMENTE: esquistomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções dos olhos, ouvido, nariz e garganta.
DOENÇAS CAUSADAS PELA REAÇÃO QUÍMICA DO CLORO COM O LODO, BARRO, LAMA E SUJEIRA DA CAIXA D' ÁGUA: a thialometano.
O TRIHALOMETANO pode causar o cancer do pâncreas, a trombose, cancer de boca, etc.
Colaboração de Aparelho DOSACLORO -
DOSADOR QUÍMICO HIDROCINÉTICO,
projetado para fazer a desinfecção de poços artesianos e reservatórios em geral.
APARELHOS DOSACLORO DO BRASIL LTDA.
E-mail reis_dosacloro@yahoo.com.br
Fones: (85) 3292.3144 e 8748.0575
FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL
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