A cada ano de vida mudamos sem disso nos dar conta. Mudamos fisicamente, antes de mais nada; mas pouco ou nada mudamos no emocional, no modo de agir e reagir à vida. E aí está o mais rematado da estupidez humana.
As mulheres se deformam com plásticas, os homens ficam ridículos, ou mais ridículos ainda, bebendo, agindo como guris e se “drogando” com comprimidos que falsamente devolvem o que foi perdido no tempo: a potência.
Os homens são tão burros que morrem mais cedo e não se dão conta que foi por causa dos comprimidos para se sentirem viris, como são infantis.
Mudar de um dia para outro, mudar de uma semana para outra, mudar de um ano para outro tem que ser a lei da vida, da boa vida.
É claro que é preciso entender o que significa mudança, adequação às circunstâncias e, acima de tudo, aceitar o inevitável, o fim… O desespero que mata mais cedo as pessoas é o desespero da consciência do fim, mas é inevitável.
Quer ter 40 anos quando se tem 70 é ridículo e insano. Viver os 70 ou os 80 com novas propostas de vida é que são elas, é coisa para poucos.
Quem Trabalha e Ama o Que Faz Não Adoece, Não Envelhece. Ocorre que as pessoas anseiam por aposentadoria e não se dão conta de que já aposentaram, há tempos, a mente, a cabeça. E aí não tem corpo que resista nem cara que não fique enrugada.
É claro que um sujeito que carregou pedras quando jovem não vai continuar carregando pedras depois de velho. Mas vai buscar carregar outros tipos de “pedras”, vai buscar por uma paixão, uma arte, um trabalho voluntário, algo que lhe ocupe a mente, dê entusiasmo, saúde e vida. Isso é mudança, as mudanças acompanham as idades. Quem não dança esse ritmo da vida, morre mais cedo.
As mulheres vivem mais tempo que os homens e uma das razões é que elas costumam se manter ativas por mais tempo.
Elas cuidam da família, vão ao centro comunitário, à igreja, organizam festas, dançam mais, se divertem mais, elas nunca param e vão mudando com a idade.
Os homens ficam para trás, gemendo, jogando dominó e, no máximo, trocando a água do cachorro.
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