Difícil encontrar, no
Brasil, alguém que não tenha sido assaltado ou importunado por esses
delinquentes que as esquerdas dizem ser "vítimas da sociedade":
Não há brasileiro mais poderoso que o criminoso fortuito das
metrópoles: mata impunemente, a seu bel-prazer, decide em fração de
segundos a sorte e o futuro de famílias inteiras, desaparecendo no
anonimato da madrugada.
Os discursos são sempre os mesmos de
sempre sobre o “poder dos ricos” e a “justiça para os pobres”.
Não há
empresário, não há político, com poder comparável àquele que tem nas
mãos o “direito” de tirar ou não a vida de outro ser humano, de
desaparecer no momento seguinte e de jamais ser identificado ou
responsabilizado.
Políticos enfrentam a humilhação pública; milionários dão contas do
que fazem a acionistas, ao governo e à sociedade.
Mas o vagabundo das
ruas, das esquinas silenciosas e dos postos de gasolina, armado,
encapuzado, sorrateiro e arbitrário, este funciona como anjo da morte
sem sofrer qualquer consequência. Mata, desaparece, mata de novo.
Não se
sabe quem é, para onde foi, onde está. Não tem nome, especialmente se
for menor de idade. É a vontade traduzida no cano de um revólver
desconhecido.
Evanescente e mortal, anônimo e banal em sua perversidade, o
vagabundo armado, fugidio, cínico – é dele o real poder, o deus dos
nossos dias, aquele que não precisa de dinheiro, nem de mandato, nem de
farda para decidir quem merece ou não viver. Até quando? Continuar lendo
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