segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O poder dos vagabundos

 Difícil encontrar, no Brasil, alguém que não tenha sido assaltado ou importunado por esses delinquentes que as esquerdas dizem ser "vítimas da sociedade":
Não há brasileiro mais poderoso que o criminoso fortuito das metrópoles: mata impunemente, a seu bel-prazer, decide em fração de segundos a sorte e o futuro de famílias inteiras, desaparecendo no anonimato da madrugada.


Os discursos são sempre os mesmos de sempre sobre o “poder dos ricos” e a “justiça para os pobres”. 
 
Não há empresário, não há político, com poder comparável àquele que tem nas mãos o “direito” de tirar ou não a vida de outro ser humano, de desaparecer no momento seguinte e de jamais ser identificado ou responsabilizado.

Políticos enfrentam a humilhação pública; milionários dão contas do que fazem a acionistas, ao governo e à sociedade. 
 
Mas o vagabundo das ruas, das esquinas silenciosas e dos postos de gasolina, armado, encapuzado, sorrateiro e arbitrário, este funciona como anjo da morte sem sofrer qualquer consequência. Mata, desaparece, mata de novo. 
 
Não se sabe quem é, para onde foi, onde está. Não tem nome, especialmente se for menor de idade. É a vontade traduzida no cano de um revólver desconhecido.

Evanescente e mortal, anônimo e banal em sua perversidade, o vagabundo armado, fugidio, cínico – é dele o real poder, o deus dos nossos dias, aquele que não precisa de dinheiro, nem de mandato, nem de farda para decidir quem merece ou não viver. Até quando? Continuar lendo

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