terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Casamento, ou um negócio?

O casamento é um negócio? É, claro que é. É um tipo especial de negócio, mas é um negócio, sim. Os dois lados, marido e mulher, oferecem um ao outro um “serviço” e alguns “produtos”.

E para que o negócio prospere, para que os “clientes” tornem-se fiéis é preciso muita atenção e cortesia de parte a parte, como um negócio de balcão de loja. Não vejo diferença. A diferença pode estar no “atendimento”.

Muitas vezes você compra numa determinada loja não pelo preço ou pela qualidade dos produtos mas pela graça no atendimento. Sorrisos, boa vontade, pequenas gentilezas que cativam, cativam. Acabamos voltando sempre àquela loja em razão do bom atendimento.

Não há diferença entre esse tipo de atendimento numa certa loja e a nossa relação com a mulher ou com o marido. 

Não há de prosperar uma loja cujo atendimento deixe a desejar e não voltamos a comprar nessa loja. O mesmo acontece com um casamento onde sejamos tratados como um “cliente” sem atrativos para o lojista.

Sem cortesias não há negócios, não há casamento que valha a pena.




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