Pesquisadores mineiros em parceria com um grupo internacional de estudos localizado na Austrália descobriram um micro-organismo capaz de impedir a multiplicação do vírus tipo 2 da dengue.
A bactéria chamada Wolbachia foi injetada em ovos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, e, no local, o micro-organismo se reproduziu e foi levado pela corrente sanguínea até os órgãos e tecidos.
Quando o inseto foi contaminado pelo vírus da dengue, este não foi conseguiu se multiplicar.
De acordo com os pesquisadores, há duas explicações para o fenômeno. A primeira é que a bactéria rouba nutrientes do vírus e impede a multiplicação da doença. Outra hipótese é que após a contaminação pela Volbáquia, o mosquito Aedes aegypti teria ficado mais imune impedindo o desenvolvimento do vírus da dengue.
Os testes realizados pelos pesquisadores também mostraram que a bactéria Wolbachia fica alojada no sistema reprodutor do mosquito e, por isso, transmite para os ovos as mesmas propriedades manifestadas no inseto, aumentando o número de mosquitos resistentes. Cada fêmea do Aedes aegypti pode colocar cerca de 500 ovos até o fim da vida.
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