Um político, daqueles bem picaretas e caras de pau, sobe no palanque e começa o discurso:
- Meus cidadãos! Se eu for eleito, vou construir as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português do candidato.
- Eu também vou construir as igreja, as creche. . .
O silêncio fica ainda mais constrangedor. Nessa hora, um assessor não agüenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:
- Chefe. . . Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político se empolga e responde:
- Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
- Eu vou empregar o plural! . . . A mãe do plural, o pai do plural, toda a família do plural, porque eles merece!
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