segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Trabalhadores em Natal "ganham a vida" com a morte

A equipe de reportagem de O Poti/ Diário de Natal buscou conhecer a história impressionante de João Batista de Souza, mais conhecido como João Ferrugem.

Coveiro aposentado há pouco mais de seis meses, Ferrugem se orgulha de ter passado 40 anos numa das profissões mais marginalizadas pelo público em geral. "Ser coveiro é mais do que enterrar pessoas. É a missão de preparar o lugar onde as pessoas irão descansar por um longo tempo. Por isso tem que ser bem feito e por pessoas que reconheçam essa missão", afirma João Ferrugem.

Ferrugem começou a prestar serviços para a Prefeitura de Natal, no final dos anos 60, recebendo R$44 por quinzena, dinheiro que ele usava para sustentar uma família de sete filhos, mais a sua esposa.

"Minha esposa fazia milagres com o meu salário. Não foi à toa que ela conseguiu colocar os meus meninos tudo no bom caminho", conta.

Hoje, Ferrugem chora por todos os anos de honestidade, sacrifício e serviço bem feito que fez pois não colhe os frutos das sementes que plantou ao longo de sua longa trajetória.

Em uma casinha pequena, de apenas um cômodo e sem banheiro, o velho coveiro vive os seus dias infelizes, esperando que os tempos lhe reservem um futuro melhor. Continuar Lendo.

Nota do Blog: Esse coveiro não teve muita sorte pois o coveiro de nossa cidade ainda não tem oito anos prestando serviços e já possui tres casas e um carro importado (no valor de R$ 100.000,00) na garagem.

Um comentário:

Anônimo disse...

to doidinho para conecer este coveiro