Os Municípios envolvidos no rombo deixado pela ausência de atualização da pactuação de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) ao Município de Mossoró tem até setembro para atualizar através da Promotoria de Saúde da Comarca de Mossoró.
A promotora, Ana Ximenes, diz que o rombo financeiro deixado por pacientes de cidades menores que procuram o HRTM e até mesmo a rede de atenção básica municipal como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento de Mossoró (UPA) "já era de R$ 15 milhões há dois anos atrás"
Ou seja, dando um correto destino ao dinheiro enviado pelo Ministério da Saúde, através do Estado, aos Municípios, que recebem a verba específica para aplicação em seus sistemas municipais de saúde, mas que não o fazem e por falta de estrutura acabam sobrecarregando o sistema de cidades-polos como Mossoró e Natal.
"É a famosa ambulâncioterapia, que se tornou um negócio lucrativo nos últimos anos no estado. Fomentado pela omissão do estado e pelo oportunismo de certos prefeitos", diz Ximenes.
"Também iremos divulgar quais as cidades que optam pela compra de ambulância, em vez de investir em infra-estrutura de saúde ou mesmo repassar corretamente os recursos que não pertencem a eles caso enviem pacientes para cá", finaliza a promotora. Continuar lendo
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