sexta-feira, 6 de abril de 2012

( Cura Pela Natureza ) Endoscopia

A esofagogastroduodenoscopia (também conhecida como endoscopia ou gastroduodenoscopia) é um procedimento que permite o exame do interior do esôfago, estômago e duodeno, que compõe as primeiras porções do trato gastrointestinal.

No exame, um tubo leve e maleável, com a espessura do dedo mindinho da mão, é inserido pela boca, passa pelo esôfago até chegar ao estômago e duodeno.

O exame é realizado para avaliar sintomas de dor abdominal superior persistente, náuseas, vômitos, dificuldade de engolir ou azia.

É um método excelente para descobrir a causa de hemorragias da área gastrointestinal superior. Pode ser também usado para avaliar o esôfago ou estômago, depois de uma cirurgia de grande porte. É um método mais preciso do que as radiografias para detectar inflamações, úlceras ou tumores do esôfago, estômago e duodeno.

O exame pode detectar precocemente o câncer e pode distinguir entre condições cancerosas e não-cancerosas, realizando biópsias (retirada de amostras de tecidos) das áreas suspeitas. Estas amostras são enviadas para um laboratório para análise. Uma biópsia é realizada por muitas causas, e não significa que se suspeite de câncer.

Outras finalidades seriam a dilatação de áreas estreitadas, a remoção de pólipos, a remoção de objetos engolidos, ou o tratamento de sangramentos (hemorragias) do trato gastrointestinal superior.

Para realizar o exame, o estômago deveria estar completamente vazio, com um jejum prévio de alimentos e de líquidos de aproximadamente 8 horas.

Normalmente realiza-se a sedação (uso de algum tipo de calmante, não corresponde a anestesia) do paciente durante o procedimento. Assim, é natural que ocorra sonolência depois do exame, e o paciente deverá evitar dirigir após o seu término. Portanto, é conveniente que se planeje antecipadamente a volta para casa.

Geralmente aplica-se um spray de anestésico local na garganta, antes do início do procedimento. Uma veia é puncionada no braço, e é aplicado um sedativo leve. O paciente é colocado de lado ou deitado em uma posição confortável, permitindo que o aparelho endoscópio seja passado com suavidade, pela boca até o esôfago, estômago e duodeno. O procedimento normalmente dura de 15 a 60 minutos. O endoscópio não interfere com a respiração. A maioria dos pacientes permanece adormecida durante todo o procedimento.

Após o procedimento, o paciente fica em observação (geralmente 1 a 2 horas após o término), até que os efeitos do sedativo passem. Pode ocorrer alguma irritação na garganta em seguida ao exame.

Normalmente o procedimento de endoscopia não tem maiores complicações ou riscos. Entretanto, em raras ocasiões, pode ocorrer sangramento no local de uma biópsia ou a perfuração da parede do estômago.

Ainda também, em raras ocasiões, ocorrem reações ao tranqüilizante usado, ou complicações locais no local da punção venosa (como irritação ou inflamações no local).

Vejam algumas resultados encontrados nesse exame.

Figura 1: Corpo estranho no esôfago
Figura 2: Gastrite
Figura 3: Úlcera duodenal
Figura 4: Hemangioma de esôfago


Fonte: Society of American Gastrointestinal Endoscopic Surgeons

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