quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Choro ou manha


Poderemos ser muito melhores do que costumamos ser, depende muito da situação em que nos encontremos. 

Psicólogos observam o comportamento de crianças brincando com a mãe por perto e também quando estão sozinhas. 

Quando a criança cai, cai de boca no chão, e a mãe está por perto, a criança faz um choro horrível. E de pouco adianta a mãe dizer gracinhas, alisar a criança com a mão, nada. A criança continua gritando, até cansar.

Essas crianças se caírem quando estão sozinhas, ninguém por perto, não choram. E a queda foi igual ou pior que a das crianças que gritaram com a mãe por perto.

Por que a diferença, o que acontece? Muito simples. A criança quando cai e a mãe está por perto, raramente chora de dor, chora pelo vexame por que passou, chora para fazer-se de vítima, para ser confortada. O choro é então meramente uma dissimulação.

Já a criança que cai quando está sozinha não tem por que chorar, o vexame será vivido só por ela, ninguém por testemunha. Quer dizer, o choro das crianças nunca é por algo que se justifique, nunca – salvo doenças – é sempre, isso sim, manha.


Nenhum comentário: