Estudos recentes provaram que a aspirina, além de tratar a dor de cabeça, é capaz de prevenir problemas cardíacos.
Três estudos publicados no periódico médico Lancet e no Lancet Oncology mostram que o medicamento também pode ajudar a prevenir e tratar o câncer.
O risco de metástase distante (quando o tumor se espalha para órgãos que ficam longe do tumor primário) foi reduzido em 36%, o risco de adenocarcinoma (tipo de câncer que começa em tecidos glandulares) em 46%. Outros cânceres, como de rim e bexiga, tiveram um risco reduzido de 18%.
A aspirina ainda reduziu a morte em pacientes que tiveram adenocarcinomas (sem metástase) pela metade.
Também houve uma redução de 35% do risco de desenvolver um adenocarcinoma fatal. Neste estudo, os efeitos da aspirina independeram de idade e sexo, e foram observados mesmo quando as doses foram baixas.
Segundo os autores do estudo, as descobertas registradas constituem a primeira prova de que a aspirina previne o desenvolvimento de metástases distantes.
Foi observada uma redução de 38% no risco de câncer colorretal e índices similares para o câncer de esôfago, de mama e gástrico.
Apesar das várias e convincentes evidências dos benefícios da aspirina na prevenção do câncer, ainda não é recomendado que as pessoas tomem o medicamento sem indicação médica.
A aspirina tem diversos efeitos colaterais, e, mesmo em doses baixas, pode provocar sangramentos gástricos e outros problemas.
As descobertas deixam a recomendação para o uso da aspirina não só na prevenção de doenças cardiovasculares, mas também para o câncer, cada vez mais próxima.
É importante ressaltar que, mais importante que tomar aspirina para reduzir o risco de ter câncer, deve-se controlar os fatores de risco para a doença, como o tabagismo e a alimentação pouco saudável.Continuar lendo
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